A Ironia do Destino: O Troféu de Vice-Campeão de 1997 e a Grandeza da São Francisco

 

Ah, 1997! Um ano que ficará eternamente gravado em nossa memória e, claro, na nossa Sala de Troféus. Como membro da diretoria da Atlética XI de Agosto, é com um sorriso no rosto que compartilhamos a curiosa história do nosso troféu de vice-campeão dos Jogos Jurídicos daquele ano — um troféu que, de tão grande e suntuoso, poderia facilmente ser confundido com um troféu que realmente vale alguma coisa!

 

A trama começa com a Atlética da PUC-SP, que sempre foi conhecida por sua "notável" capacidade de não conquistar títulos. Afinal, na história dos Jogos Jurídicos, a PUC-SP sempre se destaca... em ficar em segundo lugar. Com isso em mente, a PUC, que naquele ano estava responsável por fazer as premiações dos Jogos, decidiu que, se o destino lhes reservava novamente a posição de vice-campeã, eles precisavam de um troféu que refletisse essa “honrosa” posição. E não foi qualquer troféu: o resultado foi uma verdadeira obra-prima, um troféu colossal, para realmente confundir com o troféu de campeão!

 

Assim, enquanto a PUC-SP preparava-se para mais um torneio, já imaginando a derrota e o subsequente desfile de vice-campeões, a nossa gloriosa São Francisco estava pronta para brilhar. Com uma delegação preparada e a determinação que só os alunos da melhor faculdade de Direito do Brasil possuem, fomos ao interior prontos para a luta. Mas, como diria o ditado, "a vida é cheia de surpresas".

 

Eis que, de maneira totalmente inesperada e cercada de um manto de ironia, a PUC-SP, que havia se preparado para a derrota, decidiu que aquele seria o ano em que tudo mudaria. E, em uma reviravolta digna de um roteiro de comédia, eles conseguiram conquistar o título de campeões! Sim, você leu corretamente: a PUC-SP, que sempre se contentou com o segundo lugar, finalmente levou a taça para casa! E nós, com a nossa garra e talento, ficamos com o não tão respeitável, porém irônico, troféu de vice-campeão. O gosto amargo da derrota, ainda se faz presente, mas sabemos que o trabalho foi bem desenvolvido, e perder, infelizmente, faz parte do jogo.

 

E assim, mesmo com um troféu de 35kg, seguimos firmes e fortes, sempre lembrando que, na batalha pela excelência e pela tradição, a gloriosa São Francisco sempre será a verdadeira campeã. Afinal, quem precisa de um título quando - já temos 30 - se tem uma história cheia de risadas e um troféu que fala por si só? A PUC-SP pode ter levado o caneco, mas nós saímos com o troféu que realmente importa: a honra de ser São Francisco!